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United States of Tara: 3×05 – Dr. Hatteras’ Miracle Elixir (Showtime)

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[SPOILERS] “What if there’s no fixing me?” Depois do extraordinário concílio com que fechámos o episódio anterior, ficava a dúvida sobre o que iria acontecer agora, se o acordo celebrado e a monarquia estabelecida iria ter consequências ou, simplesmente, ser uma trama passageira como tantas outras desta série.

Por agora, parece que iremos seguir nesta direcção, que o acordo não será esquecido e que os alters prometem portar-se bem, respeitando o que foi instituindo e surgindo apenas quando Tara (Toni Collette) e a sua família mais deles precisa, como na cena em que Charmaine (Rosemarie DeWitt) e Neil (Patton Oswalt) se vêem a braços com uma bebé com cólicas e nenhuma experiência na área. Alice sempre foi uma das alters mais divertidas, e a cena em que aparece de rolos em casa de Charmaine, para resolver o problema com um simples toque no botão do aspirador, foi bastante divertida. Ao mesmo tempo, ver a forma como, na cozinha, Alice devolve o controlo do corpo a Tara, quando esta o pede, também dá bons indícios para o seguimento desta história. Mas porque a verdade é que já vimos outros momentos em que parecia que Tara estava em controlo para, logo de seguida, acontecer algo que punha tudo a perder, não nos vamos deixar cair em ilusões. Se houvesse forma de Tara se curar, a série teria de terminar. E, por agora, isso não irá acontecer, especialmente com o Dr. Hatteras (Eddie Izzard) a pressionar Tara para que o ajude a escrever um paper sobre a sua condição clínica, uma condição clínica que, não nos esqueçamos, ele negava terminantemente há poucos episódios atrás. A ver vamos o que irá sair desta história, que ainda está a começar e que promete trazer mais momentos interessantes a esta história. Por agora, posicionemos as peças do tabuleiro, com Tara e os seus alters de um lado, a família do outro e o Dr. Hatteras no comando do jogo, e esperemos pelo resultado final.

Se todas mudanças que se estão a dar lá para os lados do reino de Tara estão, por agora, a ajudar parte da família, já Max (John Corbett) continua a mostrar-se menos compreensivo do que em temporadas anteriores, talvez pelo acumular de anos de pressões, talvez devido à nova situação laboral, que não é a melhor. A cada episódio que passa, vemos Max a ficar cada vez mais irritado, cada vez mais impaciente, cada vez com menos vontade de aguentar esta situação, e a pergunta que Marshall (Keir Gilchrist) lhe fez há uns episódios atrás continua a manter-se bem viva na mente de todos os espectadores.

Por falar em Marshall, o que dizer da reviravolta na sua vida amorosa esta temporada? A sua relação com Lionel (Michael J. Willett) acaba, a custódia do bebé – a câmara de filmar – é estabelecida, e Noah (Aaron Christian Howles) é o namorado que se segue. Se Lionel sempre pareceu uma personagem muito abrasiva, a cena final entre os dois não deixa de ser bastante triste, provando que Lionel não estava ali só porque Marshall era o namorado mais conveniente, mas porque gostava mesmo dele. Mas, como tudo na vida, as relações que acabam e as outras que se estabelecem são importantes para o crescimento das pessoas. Esperemos que Marshall continue a evoluir.

Do outro lado do espectro deste episódio, responsável, como sempre, pelo “comic relief”, a tentativa de Kate (Brie Larson) de encontrar o seu caminho que, ficámos a saber no episódio passado, passa por uma temporada como aprendiz de hospedeira de bordo, até teve os seus momentos. O problema é a sensação que tudo isto nada mais é do que um compasso de espera até Kate decidir mudar de vida, até as certezas se evaporarem e até termos um regresso ao status quo de indecisão que a personagem apresenta desde início. Esperemos que não seja o caso, mas eu não poria muitas esperanças num crescimento de Kate… pelo menos para já.

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